segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Diversas

Estou com vontade de fazer outra tatuagem. A minha completa 10 anos ano que vem. E daí me dei conta de que eu não posso mesmo criticar quem faz plásticas. Tatuagem dói, é caro e não serve pra nada. Alguém pode argumentar que não dá pra comparar, porque a plástica exige internação no hospital, mais riscos, tem o lance machista de exigir corpo perfeito das mulheres e até que poder fazer tatuagem é uma conquista recente nossa. Tudo isso faz sentido, mas o fato é que, racionalmente falando, tanto colocar peito quanto tatuar as costas são coisas que não trazem nenhum benefício senão o estético. E do mesmo jeito que não quero que ninguém dê palpite nos meus rabisco, não vou dar nas turbinadas alheias. Só acho, como já disse aqui, que essa deveria ser uma decisão menos mediada pela expectativa da aprovação alheia.

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Antes de entrar no trem, comprei uma pipoquinha de uma carrinho enfrente à estação. Tinha bacon na danada. Deve ser muito difícil ser vegetariano num mundo em que nem as pipoquinhas são 100% vegetais.

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A cirurgia me deu uma desculpa legítima para não ir à academia, apesar de estar pagando. De quebra, minha colega de malhação acha que ser solidária a minha licença médica também é uma desculpa legítima para faltar às aulas. Né, gata?

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Não vou ficar aqui falando de novela, mas eu tenho que dizer que eu sou team Melina. Porque entre a moça que usa um cabelinho à la Louise Brooks e uma personagem interpretada pela Chatolina Dieckman que resolve trocar de namorado só porque deu uma voltinha de stock car, se casa com o ricaço em 2 semanas, se arrepende, e quer voltar para o Raj (o que foi trocado), pra quem eu poderia torcer? Ok, o fato é que os personagens dessa novela são chatos demais em seus dramas, e não me sentaria num bar com ninguém ali. Nem com a mocinha do cabelo Chanel. Mas eu sempre vou torcer pela outsider cool, nunca pela namoradinha. Por que todas as mocinhas são chatinhas? Por que nenhuma delas tem sal? Gente, entre Lara Croft e a Rachel, qual a dúvida? Lara Croft, claro! Conseguem imaginar a Jennifer Aniston interpretando um papel que inicialmente tinha sido escrito para o Tom Cruise? Não, né? Só que os caras costumam gostar das mocinhas-pra-casar, não das porra-loucas outsiders. Brad Pitt tem meu eterno respeito por ter escolhido a fodona-tatuada com o menino do Camboja a tira-colo.

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Falando em novela, a Mariana Ximenes deve apanhar daqui a pouco, viu? Vigarista e já deu pra 3, incluindo o Cauã. Questão de tempo, que a gente sabe como funciona, né? E eu tenho que dizer que, apesar das porradas inevitáveis, meu sonho na vida era ser vilã de novela. Teve uma em que a Alessandra Negrini pegou o Anthony, o Fábio Assunção, o Bruno Gagliasso e o Wagner Moura. Imagina você chegar de manhã no trabalho e sua "tarefa" ser alisar o peito do Marcelo Anthony? Sendo bem paga pra isso! Marido vai me desculpar, mas se este não é o melhor emprego do mundo, não sei qual é. Pronto, olha que fácil! Já decidi o que eu quero ser na vida! ;-)

8 comentários:

  1. "Só que os caras costumam gostar das mocinhas-pra-casar, não das porra-loucas outsiders. Brad Pitt tem meu eterno respeito por ter escolhido a fodona-tatuada com o menino do Camboja a tira-colo."

    rsrsrs... Adorei! Mas até que não acho que a Jennifer Aniston tão certinha e convencional. Ela já tá na casa dos 40 e não quer casar e nem ter filhos, já é uma revolução... "Mocinha" mesmo era a Gwinit Paltrow (não sei escrever o nome dela, rs). Brad Pitt pelo jeito foi só evoluindo na escolha, rsrs...
    Sobre surras em novelas, só estou acompanhando a das 7 e no capítulo de hoje Cláudia Raia e o cara que faz o marido dela saíram no tapa, mas ambos bateram e ambos apanharam, a cena foi engraçada, mas na vida real, a repercurssão negativa que isso pode ter?...

    Bjus

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  2. Éeeeee! Só volto a malhar quando vc voltar. HAHAHAHA
    Bjos!
    Mari Mari

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  3. Ah, não fala da Jeniffer Aniston, que sou fã da moça. E como não sou o Brad Pitt, posso ficar com as duas e gostar da Jolie também. Sou mais feliz que ele. Rá!

    Bjs
    Rita

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  4. Laurinha,

    Mas quem disse que a Jennifer Aniston não quer casar? Ela casou, ué. Só que aí a mídia fica insistindo nesse papel de coitadinha ad nauseaum. E eu acho que ela embarca, viu?

    Maricota,

    Você não tem vergonha na cara. Depois, o corpo vao doer todo de novo, que nem na 1ª aula. E você vai dizer que é parceira até nisso, né?

    Rita,

    Não adinat, Jennifer Aniston não me desce. Deve ser implicância com a Rachel. Mas, ó, nem acho insupotável. Só chatinha, do tipo que não agrega nada sabe? Assim.

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  5. Eu de novo: só pra dizer que tomei a liberdade de mencionar teu comentário no post de hoje - abri com ele. Espero que você não se importe... se não gostar, fala que adapto o post e corto fora. Eu sei, devia ter perguntado antes, ne? Ai... foi mal... mas é que usei pro bem, então achei que .. não, não é desculpa, eu tinha de ter perguntado antes. Agora já foi. Diga se não gostar, ta? Bj!Rita

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  6. Melina who?

    E não gosto do Brad, nem da Angelina (acho que eles são um anúncio publicitário e não uma família) e nem da Aniston (pq acho Friends estúpido).

    Mas eu gosto do Marcelo Anthony..hahaha

    Beijos

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  7. eu nao acho que tatuagem possa ser comparada a uma cirurgia estetica. bom, os dois tem mais ou menos o mesmo objetivo, mas a maioria das vezes em que alguem faz uma cirurgia estetica, eh por pressao da sociedade em estar mais bonita, em nao parecer velha, feia etc etc, coisa que nao acontece com a tatuagem. ninguem faz tatuagem pra dar satisfacao a sociedade (ok, talvez as meninas que tatuam borboletas/fadas e homens que fazem um tribal no braço). sem falar que muitas tatuagens sao feitas pra demonstrar amor a alguem ou a alguma coisa, nem sempre o objetivo tem a ver com a questao estetica. mas sei la... talvez eu esteja sendo inocente :/

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  8. Rita,

    Eu comentei lá, mas de novo: fica à vontade!

    Dani,

    Eu nem comentei, mas essa história da família United Colors of Benetton Jolie-Pitt tem alguma coisa que me irrita também. Mas o Marcelo Anthony não me irrita nada.

    Luci,

    Olha, eu não acho a mesmíssima coisa. Mas tatuagem não tem utilidade prática, é cara, e dói. Eu acho que, quando a gente fala de plátisca, tende a achar que toda a questão referente a imagem é futilidade, e isso é uma generalização muito panfletária, porque tem gente que sofre muito por algo que não gosta em sua aparência. E, por outro lado, eu só fiz tatuagem porque achava legal. A minha não tem significado nenhum, é só bonitinha. Profundidade zero. Tão legal quanto ter peitos maiores, pra quem quer isso. Concordo imensamente que há um discurso que faz com que as pessoas se sintam inadequadas e tal, e isso é perverso. Mas se colocar peito custasse o mesmo e fosse tão descomplicado quanto fazer uma tatuagem, eu já tinha ido lá colocar um pouquinho mais. E eu não acho que tem nada errado comigo, mas como eu sou grande e gordinha, acho que peitos um tiquinho maiores ficariam mais bacanudos, mas não encaro bisturi por isso. Então, o limite de uma mulher pode ser o salão da cabelereira, o meu é o estúdio do tatuador, o da minha amiga pode ser o hospital. Reconheço que há uma pressão externa que atua de maneiras muito diferentes em cada um dos casos mas, libertária que sou, não cabe a mim desqualificar as decisões alheias em relação ao próprio corpo.

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